segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

22º- Oficina Dia: 14.12.2011

              2º- Etapa das apresentações dos projetos


           No dia 14/12, no período matutino, as professoras cursistas deram continuidade nas apresentações dos projetos elaborados e aplicados em salas de aula onde o Gestar II de Língua Portuguesa se fez presente.
            Segue abaixo a sequência das apresentações e alguns detalhes do que foi feito em sala em tais projetos:
            Francielly (música e meio ambiente – projeto já existente na escola)
            A professora conciliou o projeto já existente na escola – meio ambiente – com o que havia elaborado. Para desenvolvê-los fez uso de cópias de letras de músicas, criação de vídeos e paródias.
            Márcia (contos)
           Através do gênero escolhido a professora trabalhou com os alunos os elementos da narrativa, as características específicas do gênero, tipos de narradores, pronomes.
A TP que traz reflexões sobre leitura e seus diversos tipos serviu de suporte teórico principalmente porque tinha como objetivos junto aos alunos desenvolvê-la com fluência, entonações e modulações de vozes adequadas, compreensão do que se lê, entre outros.
Durante toda a trajetória percebeu o quanto os alunos têm dificuldades com os registros escritos, sendo assim, tentam não passar por situações que exijam deles tal habilidade.
Sílvia (poesias)
O projeto procurou desenvolver nos alunos o gosto por textos literários, em especial, as poesias.
Através deste gênero a professora trabalhou a expressão oral, a criatividade, a produção e a reescrita do gênero, os alunos puderam selecionar das poesias de Cecília Meireles as que mais os atraiam dentre de critérios pré-estabelecidos, e por fim construir coletivamente uma pasta reunindo toda produção feita durante a execução do projeto.
Ângela (horta escolar)
A professora trabalha em uma escola indígena da região, em virtude disto, tem em mãos uma realidade totalmente diferente das escolas não-indígenas.
Um exemplo disto é o projeto trabalhado que surgiu não por sua escolha, mas que veio pra ser implantado e executado nas aldeias indígenas da região. Ao contrário do que parece, foi totalmente possível trabalhar Língua Portuguesa nesta realidade, ainda mais porque houve interdisciplinaridade com a professora de Ciências.
Diante disto, ressalto que com muita sabedoria, Ângela procurou desenvolver neste projeto já existente e que tinha que acontecer formas, conteúdos e gêneros que se encaixassem na realidade e que além de tudo fizessem parte dos conteúdos de Língua Portuguesa.
Trabalhou, especificadamente, com o gênero relato após visitas feitas aos canteiros construídos, cultivados e cuidados pelos alunos.
Uma das observações feitas pela professora no transcorrer da execução do projeto e também nos relatos reflexivos referente aos avançando reside no fato dos alunos indígenas terem muitas dificuldades com o registro escrito na Língua Portuguesa, mas em via contrária destacou a habilidade surpreendente que eles têm de desenhar, pintar. Constatamos isto tanto nos cadernos nos quais fizeram os relatos de visita à horta, quanto nos cartazes produzidos.
Claudinéia (HQS)
A professora trabalhou, em especial, com tal gênero, mas também com outros semelhantes: cartum, charge e tira.
 Após todo o andamento do projeto os alunos puderam construir coletivamente um livro reunindo todos os textos produzidos. Por sinal o trabalho ficou muito bom.
Aulenita ( HQS)
Aqui temos também uma realidade bem atípica, mas presente em muitas escolas do Brasil, infelizmente, que é uma sala de aula com várias turmas de anos diferentes juntas. Mesmo diante destas adversidades o projeto foi desenvolvido dentro da realidade que permeia tal escola.
A professora ressaltou também o quanto os alunos têm dificuldades com a escrita, mas em grau ainda mais elevado, a ponto de geralmente “ditarei” que não querem produzir textos longos, pra ler também optam pelos curtos.
Em virtude disto resolveu trabalhar com este gênero, e também por ele ter uma linguagem mais informal, pelos textos serem coloridos com muitos desenhos, além de divertidos.
Edilene ( cartas)  
A professora quis, antes de tudo, trabalhar um projeto que possibilitasse desenvolver as relações humanas entre os alunos e deles com a comunidade, amigos e familiares.




















Aproveitou a oportunidade para aprimorar a leitura e produção, neste caso através das cartas pessoais.  Além das cartas, desenvolveu também a linguagem verbal - escrita e a oral - e a não-verbal, a última foi desenvolvida na construção de bilhetes ( MSN de papel).
Houve troca de cartas com alunos de outra escola e a culminância do projeto se deu em um encontro entre todos. Neste dia aproveitaram a oportunidade para fazer um piquenique - ponto alto e prazeroso do projeto -.


  

Nenhum comentário:

Postar um comentário