sexta-feira, 29 de julho de 2011

Na 10º- oficina, entreguei às professoras um material bem amplo constando vários textos não verbais e outros multimodais, dando-lhes a oportunidade de diversificar o material  para futuras produções textuais com os alunos, com o material em mãos aproveitamos para conversar sobre as propostas presentes e a necessidade de despertar nos alunos habilidades de ver, despertar, reconhecer e/ou valorizar elementos implícitos. Entre os diversos gêneros havia cartum, tira e charge.
           Como havíamos trabalhado TP com tema Cidade, dei-lhes também uma folha constando poemas sobre o tema citado, retirei-os da internet, todos são de autores (pra mim) desconhecidos, mas bem valorosos e que retratam as cidadezinhas próximas a Dourados e até semelhantes as que algumas professoras lecionam. Assim, dei às professoras outra opção para um avançando na prática que fazia uso do poema Cidadezinha Qualquer , de Drummond.      
           Tivemos a oportunidade de analisar uma carta-argumentativa de Moacyr Scliar, nelas as partes (introdução, desenvolvimento e conclusão) são bem delimitadas, sendo assim  ótima opção pra trabalhar com os alunos. O trabalho e escolha do texto foi, em especial, porque há uma professora cursista com o projeto carta, além disto o tema abordado no texto é riquíssimo e representa muito a realidade econômica dos alunos com quem trabalhamos, além de outros assuntos que podem ser abordados.
Trabalhamos outros textos: Em código, de Fernando Sabino - a escolha por este foi pelo fato de possibilitar a discussão sobre situações em que usuários da mesma língua não se entendem, além de trazer uma situação sociocomunicativa bem criativa e proposital.
Outro foi Relato de professor, de Patrick Wajnberg- este é muito bom e “casou-se” muito bem com a unidade 15, seção 1, da TP 4, pois possibilita repensarmos sobre as elaborações de instrumentos avaliativos, enunciados de avaliações/exercícios, de qual deve ser a postura do professor diante destas atividades, além, de se mostrar flexível quando perceber que não foi sábio em algumas elaborações e nunca intransigente. Com o intuito de ampliar ainda mais o conhecimento das professoras  a respeito do assunto deixei como opção o nome do livro PROVA um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas, de Vasco Pedro Moretto.
A obra é extremamente pertinente com a unidade, ele oportuniza grandes momentos de reflexão e tomadas de novas posturas, entre outros pontos da a oportunidade do professor rever os instrumentos avaliativos nem sempre bem construídos e que acabam por permitir respostas vindas dos alunos nem sempre “desejadas”. Não tivemos oportunidade de lê-lo por completo, mas lancei a curiosidade sobre o mesmo.
Além de todos estes textos entreguei-lhes também vários textos que circularam na  Semed ( dois sobre o dia 18 de maio Dia nacional de Combate ao abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes Esquecer é permitir, lembrar é Combater),  e outros que recolhi em lojas( Riachuelo, Marisa) com o objetivo de observarmos  tanto a parte escrita quanto a não verbal. 
A conversa que tivemos refletindo sobre os textos foi produtiva e bem ampla, destacamos as cores  e os jogos destas, a posição das palavras e desenhos, a formatação, o texto, as chamadas, as mensagens, os objetivos, os possíveis leitores, as situações de produção, fora as mensagens explícitas e as implícitas entre outros pontos.
Após todos estes momentos fiz seis grupos, cada um ficou responsável por desenvolver atividades com relação à seção de estudo e com a responsabilidade da apresentação final. Entretanto, tal momento não ocorreu, pois como algumas professoras chegaram atrasadas, o tempo se esvaiu rapidamente. Ficamos com o dever de apresentar o resultado no próximo encontro logo no início. 

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