sexta-feira, 6 de maio de 2011

3º- TEXTO REFLEXIVO

Um fio puxa o outro. Um texto lembra outros.

Quando o assunto é intertextualidade nossa mente, imaginação e criatividade passeiam por recantos  "escondidos" e pelos mais diferentes que possamos imaginar. 
Através dela fazemos uma maravilhosa leitura que nos permite explorar todo o conhecimento de mundo que temos armazenado em nossa mente.  Em tal viagem quanto mais sabemos, vemos, lemos e ouvimos, mais a nossa visão das coisas se relacionam, então nasce naturalmente a  intertextualidade.
Quando o assunto é intertextualidade, a primícia que se destaca e que deve ser colocada em destaque é o diálogo entre os textos e que pode se dar nas mais diversas áreas do conhecimento.
Entretanto, para que o leitor/ouvinte/expectador/telespectador veja tal entrelaçamento é requisito básico que o mesmo tenha todos os conhecimentos relacionados bem nitidamente na cabeça. Assim conseguirá identificar e reconhecer as remissões de uma obra a outra.










De posse de tais habilidades, quem se ver diante destas situações  conseguirá também compará-las, e a posteriore, destacar as semelhanças e as diferenças.
Além das habilidades destacadas acima terá condições de relacionar, interligar, extrair o sentido da frase, do tema, do título ou imagem da fonte original com a nova proposta.
Há que se destacar também o fato de que a intertextualidade traz em si algumas funções, sendo elas:
. a de persuadir o leitor/ouvinte, usando para tanto a mensagem do texto que é fonte de intertextualidade no novo texto;
. a de difundir as várias formas de cultura, visto que a intertextualidade relaciona-se muito com a Arte ( pintura, escultura, literatura, música, novela, filme...).
. a de afirmar as mesmas ideias contidas na obra mencionada ( texto primitivo) de forma implícita ou explícita;
. a de constestá-las e
. a de alterar no novo texto o sentido principal do original.
Para que estas funções de fato se materializem, é necessário que o conhecimento de mundo seja compartilhado entre os interlocutores, ou seja, tanto entre o produtor  quanto ao receptor de texto.
Como se percebe, é possível trabalhar, desenvolver o tema caminhando por trilhas bem distinas.  
Fora as funções da intertextualidade, há também que perceber que toda e qualquer referência, neste campo, acontece ou de forma explícita ou implícita.
Além de todas estas nuances no campo intertextual, é possível ainda pensar no assunto, mas levando pra outra vertente que é de transposição de gêneros.
Sobre este tópico farei reflexão em outro momento.





Um comentário:

  1. Este curso realmente está sendo um leque de oportunidades, os materiais são ótimos, as oficinas também, estou adorando! A professora Ligia tem o brilho nos olhos de quem gosta realmente do que faz! E isso que me anima a ir para as oficinas!Parabéns Professora Ligia.

    ResponderExcluir